quinta-feira, 16 de julho de 2015

Carros apreendidos pela PF na casa de Collor têm dívidas de R$ 343 mil em IPVA


Leia Mais:http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,policia-federal-apreende-carros-de-luxo-de-fernando-collor-,1724992
Assine o Estadão All Digital + Impresso todos os dias
Siga @Estadao no Twitter

Leia Mais:http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,policia-federal-apreende-carros-de-luxo-de-fernando-collor-,1724992
Assine o Estadão All Digital + Impresso todos os dias
Siga @Estadao no Twitter

Polícia faz buscas nas casas de Collor e outros parlamentares

As buscas ocorrem na residência de investigados, em seus endereços funcionais, sedes de empresas, em escritórios de advocacia e órgãos públicos.iga @Estadao no Twitter
A Polícia Federal cumpre nesta terça-feira (14/7) mandados de busca e apreensão relacionados a políticos investigados na Operação Lava-Jato determinados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Um deles em endereços do ex-presidente da República e senador Fernando Collor (PTB-AL). Na casa da Dinda, no Lago Norte em Brasília, a PF apreendeu carros de luxo. Os policiais ainda fizeram buscas em endereços de mais três parlamentares: os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Fernando Bezerra (PSB-PE) e o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE).
 

Os policiais também foram à TV Gazeta,afiliada da TV Globo no Estado nordestino, que pertence à família de Collor; ele é um dos principais acionistas. As buscas ocorrem na residência de investigados, em seus endereços funcionais, sedes de empresas ligadas aos suspeitos, em escritórios de advocacia e órgãos públicos, informaram comunicados da PF e da Procuradoria Geral da República divulgados hoje pela manhã.
 O objetivo principal é evitar a destruição de provas importantes do caso. Segundo a apuração do Ministério Público e da PF, um cartel de empreiteiras combinava licitações na Petrobras, superfaturava obras na estatal e repassava o excedente sob a forma de propinas a políticos e funcionários da petroleira. Só no STF, mais de 40 políticos respondem a inquérito por corrupção e lavagem de dinheiro. O procurador geral da República, Rodrigo Janot, diz que as medidas são “necessárias” para esclarecer os fatos.

A Operação Politeia cumpre hoje 53 mandados de busca e apreensão expedidos de seis processos abertos a partir da Lava-Jato. A ação da PF acontece em conjunto com a PGR e procuradores de outros órgãos do Ministério Público. Os mandados foram ordenados pelo ministro-relator da Lava-Jato no STF e os dois encarregados de dar decisões urgentes no recesso Judiciário: Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.

A assessoria de Collor disse que não foi informada oficialmente das ações e, por enquanto, não comenta o caso.

Os mandados são cumpridos em sete unidades da federação: Distrito Federal (12), Bahia (11), Pernambuco (8), Alagoas (7), Santa Catarina (5), Rio de Janeiro (5) e São Paulo (5). Cerca de 250 policiais federais participam da ação.

Segundo a PF, após pedido de delegados e procuradores, os ministros do STF autorizaram a apreensão de bens supostamente obtidos por meio dos crimes. Além de corrupção e lavagem, há suspeita de evasão de divisas, fraude a licitação e organização criminosa.

Medidas  necessárias
 
Segundo a PGR, a essa é a “primeira fase” de ações da Lava-Jato no STF – na primeira instância, em Curitiba, já houve 15 fases. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse que as medidas eram “necessárias”. “As medidas são necessárias ao esclarecimento dos fatos investigados no âmbito do STF, sendo que algumas se destinaram a garantir a apreensão de bens adquiridos com possível prática criminosa e outras a resguardar provas relevantes que poderiam ser destruídas caso não fossem apreendidas”, explicou ele, em comunicado da PGR. Para a Procuradoria, as ações de buscas e apreensão demonstram uma “atuação firme e responsável” para esclarecer os fatos.

Bancos gregos reabrem segunda-feira, mas com restrições

Os bancos na Grécia, fechados desde o dia 29 de junho, vão reabrir na segunda-feira, mas os depositantes só vão poder levantar 60 euros por dia, afirmou, esta quinta-feira, o ministro-adjunto das Finanças, Dimitris Mardas.


 "A partir de segunda-feira, as pessoas podem ir aos bancos e fazer todas as operações", afirmou o ministro na televisão pública grega, salientando que os levantamentos mantêm-se limitados a 60 euros diários.

O anúncio da reabertura dos bancos ocorreu algumas horas depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter decidido aumentar em 900 milhões de euros o "plafond" máximo da linha de liquidez de emergência aos bancos gregos a que a zona euro deu o aval no âmbito das negociações do terceiro plano de ajuda financeira à Grécia ao longo de três anos.
Estas decisões foram tomadas na sequência da adoção, pelo Parlamento grego, de um primeiro pacote de medidas de austeridade exigidas pelos credores do país.
Num comunicado emitido esta quinta-feira à noite, o Ministério das Finanças grego informou que o encerramento dos bancos vai manter-se até domingo.
Esta é a terceira semana em que os bancos se encontram fechados, uma medida tomada no final de junho após a retirada de grande quantidade de dinheiro por parte dos gregos, apreensivos com a situação do país.
A medida visou "proteger o sistema financeiro e a economia gregas devido à falta de liquidez", justificou na ocasião o ministério.
Com o encerramento dos bancos e a imposição do controlo de capitais, foi imposto à população como limite máximo diário de levantamento 60 euros por dia, medida que não incluiu os turistas ou pessoas com contas no estrangeiro.
Algumas agências mantêm-se contudo abertas durante este período para que os reformados que não possuam cartões multibanco possam levantar dinheiro.
O presidente do BCE, Mario Draghi, afirmou, esta quinta-feira, que o conselho de governadores decidiu aumentar o "plafond" máximo da linha de liquidez de emergência que os bancos gregos podem pedir ao Banco da Grécia.
O acréscimo do "plafond" hoje decidido pelo BCE é de 900 milhões de euros, afirmou o presidente do BCE.
O Eurogrupo deu, esta quinta-feira, o aval político ao início das negociações para um terceiro resgate a Atenas, na mesma reunião por teleconferência em que deu luz verde a um empréstimo intercalar de sete mil milhões de euros.
Em comunicado, o grupo informal que junta os ministros das Finanças da zona euro saudou a aprovação pelo Parlamento grego, na quarta-feira à noite, de medidas de austeridade, a primeira das condições que foi imposta na cimeira de crise do passado fim de semana à Grécia para que venha a receber um novo pacote de ajuda financeira, e decidiu "conceder, em princípio, um empréstimo de três anos" a Atenas ao abrigo do Mecanismo Europeu de Estabilidade, o qual deverá oscilar entre 82 e 86 mil milhões de euros.